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O Ambientalista

          O amor a natureza, iniciado no quintal de sua casa, acompanhou toda a vida de Angelo. Conta ele que entrou para o movimento ambientalista por “egoísmo”, ao ver a cada ano menos mata e menos bichos na fazenda do seu pai, no Vale do Rio Doce. Foi um dos pioneiros na defesa do meio ambiente, quando a palavra conservacionista nem fazia parte do vocabulário. Em 1973, fundou o Centro para Conservação da Natureza em Minas Gerais cujas reuniões nas casas de seus membros pareciam verdadeiras guerrilhas contra indústrias que poluíam o ambiente e destruíam a natureza. Seus grandes amigos, Hugo Werneck e Célio Vale, fizeram parte ativa de toda a sua vida.

         

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Uma de suas maiores heranças foi a criação da Fundação Biodiversitas. A decisão de criar essa instituição sem fins lucrativos veio do grupo do Centro para a Conservação, para prover uma abordagem mais técnica na luta ambientalista. Participou como autor ou editor de importantes livros científicos voltados para a proteção ambiental, como o "Livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção em Minas Gerais", "A lista vermelha da fauna brasileira ameaçada de extinção" e "Áreas prioritárias para conservação em Minas', todos focados na divulgação científica de espécies ameaçadas de extinção. Foi também presidente da Conservation International (CI) no Brasil, uma organização não governamental com alta penetração em todo o mundo e também no Brasil, atuando principalmente na área de conservação de ecossistemas.

          Angelo lutou muito para que houvesse maior institucionalização de regras ambientais por parte das instituições governamentais, tento atuando junto aos deputados da Assembleia Constituinte para auxiliar na formulação das atuais leis brasileiras. Seus esforços por meio das organizações em que atuou resultaram em maior conscientização da população sobre o problema. Nesse sentido, sua ação na divulgação da ciência foi fundamental. Foi um dos fundadores da revista Ciência Hoje da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e sempre buscou introduzir crianças e jovens aos estudos científicos, tendo como um dos passos fundamentais a idealização da revista Ciência Hoje Para as Crianças.

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